segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A decisão de ser mãe!

Está claro que não é uma decisão que se tome de ânimo leve. Foi pensada com muita calma e sobretudo a longo prazo, porque um filho não deixa de ser um investimento.
Faço diferença de 11 anos, o que significa que aprendi a gostar do mundo dos bebés muito cedo, e desde cedo o meu relógio biológico começou a dar horas.

Sempre fui muito "pés na Terra", o que faz com que qualquer decisão que tome na vida seja muito bem pensada e ponderada, passado, presente e futuro. Uma coisa que tenho tentado mudar em mim, é deixar de me preocupar com o que pensam ou dizem, não obstante de achar que o que vão dizer é que ainda é cedo (para que conste tenho 27 anos) eu é que sei. No entanto fiz uma leve pesquisa para saber o que se acha neste Portugal em termos da idade certa para ter um filho e ao que parece a coisa dá-se cada vez mais tarde.
A média (não recuando anos infinitos) já esteve entre os 20 e os 23 anos e em 2005 já era 27 anos. Nos tempos que correm anda nos 30/31 anos, conclusão: cada vez se tem filhos mais tarde. 
Sempre disse que queria ter o primeiro filho antes dos 30 anos, por uma série de questões, como a paciência que cada vez vai sendo menos, pela energia, pela entrega ao trabalho e porque quero acompanhar ao máximo os meus filhos sem que pareça a avó deles.

A decisão foi tomada em conjunto, como acho que deve ser (obrigatoriamente!), falou-se da despesa mensal que um filho acarreta, das exigências, da limitação nas saídas, e tudo mais, mas a conclusão foi a mesma para os dois: um filho compensa isso tudo. Já estamos naquela fase em que nos derretemos ao ver um bebé, em que apetece por tudo leva-lo para casa. :)

Após esta decisão deixei de tomar a pílula, o que foi um erro. Deveria fazer todos os exames primeiro, e depois sim deixar. Não é um crime sem perdão o que fiz, até porque entre deixar de tomar e o dia da consulta foram 10 dias, mas pronto, pensamos sempre nisso. Na consulta para além de 13456 análises (o pai já tinha feito!), é realizado também um papanicolau (odeio!) e iniciei a toma de ácido fólico e iodo. Tinha conhecimento da toma do ácido fólico, mas do iodo não fazia a mínima ideia. Sempre a aprender. 

Até tomar a decisão que 2016 seria o ano de aumentar a família, nunca pesquisei, nem me informei do processo que é a gravidez, do que é normal, ou suposto fazer nem as etapas que devem ser seguidas. Agora leio mais sobre o tema, mas acho que acontece com todas as mulheres, andando e aprendendo. 

A partir de agora, é ir tentando. Sem pressa, sem stress... O que tiver de ser, será!

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