quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

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https://searchingfortomorrow.com/posts/winter-s-lull

Hoje sou aquela casinha ali no meio. Com um céu carregado e cinzento que desaba a qualquer momento. Uma montanha alta e eu ali, na parte mais baixa!
Hoje não sei o que dizer, não sei o que sentir. Puxaram-me o tapete. A vida é assim. Mas não me venham com coisas que a vida dá provas a quem as pode superar porque isso são tretas e a mim nunca nada pode correr 95% bem. Tem de haver sempre qualquer coisa a estragar.
Eu até tinha a viagem a Paris marcada, até andava tranquila e disposta a viver e a lutar um dia de cada vez e sem grandes agonias. Até fazer aquela citologia. Até ter que adiar os planos, até saber o que realmente tenho.
Por incrível que pareça o que tenho não me mete confusão, não me assusta pensar nisso. Assusta-me não conseguir ser mãe. Isso sim. É que ser mão é o maior sonho da minha vida.

O que nos resta depois de um sonho destruído?

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